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Crédito do Trabalhador permite troca de dívidas por taxas mais baixas

Programa facilita renegociação de empréstimos consignados e CDCs

Crédito do Trabalhador permite troca de dívidas por taxas mais baixas
Foto: Marcello Casal Jr.

A partir desta sexta-feira (25), trabalhadores poderão trocar dívidas de empréstimos consignados e Crédito Direto ao Consumidor (CDC) por condições mais vantajosas no programa Crédito do Trabalhador. A iniciativa do Governo Federal envolve 70 instituições financeiras habilitadas, que já estão autorizadas a oferecer a migração diretamente em seus canais eletrônicos.

O objetivo é transferir parte dos R$ 120 bilhões em empréstimos consignados e CDCs para o Crédito do Trabalhador, garantindo juros mais baixos. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a taxa média do CDC está entre 7% e 8%, e os trabalhadores poderão renegociar suas dívidas com juros inferiores a metade desse valor, reduzindo o impacto no orçamento familiar.


Como funciona a troca de dívida?

O trabalhador pode contratar um novo empréstimo consignado pelo Crédito do Trabalhador e quitar a dívida anterior com condições mais favoráveis. Caso ainda tenha margem consignável, poderá solicitar um novo crédito. A redução da taxa de juros na troca é obrigatória por 120 dias, até 21 de julho, segundo a Medida Provisória.

Caso não encontre uma taxa vantajosa com seu banco atual, o trabalhador poderá optar pela portabilidade para outra instituição financeira. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou que a portabilidade entre bancos será disponibilizada a partir do início de maio, incentivando uma concorrência maior para reduzir juros.


Monitoramento e regras

O sistema da Dataprev gerencia todo o processo de troca de dívidas e novos empréstimos, garantindo segurança e transparência. O MTE acompanha diariamente as taxas de juros e o perfil dos tomadores de crédito para evitar práticas abusivas.

A troca de dívidas é válida apenas para CDCs e empréstimos consignados. No entanto, trabalhadores poderão contratar crédito para quitar dívidas de cartão de crédito ou cheque especial, que possuem juros elevados. Caso estejam negativados, será necessário renegociar antes de contratar um novo empréstimo.

Adesão ao programa

Até o momento, foram liberados R$ 8,2 bilhões em empréstimos consignados privados, beneficiando mais de 1,4 milhão de trabalhadores. O valor médio por contrato é de R$ 5.491,66, com uma prestação média de R$ 335,51. Os estados com maior número de contratações incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

A medida busca aliviar o endividamento dos trabalhadores e garantir acesso a crédito com condições mais justas. Para mais informações, o governo disponibiliza detalhes sobre o programa na página oficial do Crédito do Trabalhador.


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