Federação entre União Brasil e Progressistas reforça base de Wilson Lima na Câmara Municipal de Manaus
Lima é apontado como favorito para assumir a presidência da federação

A base do governador Wilson Lima (União Brasil) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) ganha reforço com a criação da federação “União Progressista”, união entre o União Brasil e o Progressistas, oficializada nesta terça-feira (29). Com a nova composição, a bancada do governador passa a contar com oito parlamentares, tornando-se uma das mais expressivas da Casa Legislativa.
Até então, o União Brasil tinha seis representantes na CMM, ficando atrás apenas do Avante, partido do prefeito de Manaus, David Almeida. Com a entrada de dois vereadores do Progressistas, a federação fortalece a presença de Wilson Lima no Legislativo municipal.
Nas redes sociais, o governador e presidente estadual do União Brasil comemorou a novidade. “Dia histórico para a democracia do Brasil! Nasce o maior partido desse país, uma federação entre o União Brasil e o Progressistas: o União Progressista! Juntos, seremos uma bússola para um caminho seguro e próspero para nosso país!”, escreveu.
Wilson Lima é apontado como favorito para assumir a presidência da federação, já que ocupa o cargo político de maior destaque entre os filiados das duas legendas no Amazonas.
Apesar do crescimento numérico, a atuação da bancada do União Brasil na Câmara tem sido marcada por divergências. Em votações relevantes, como a do empréstimo de R$ 2,5 bilhões solicitado pela Prefeitura de Manaus, apenas o líder do partido na Casa, vereador Diego Afonso, votou contra. Ele também não conseguiu mobilizar os colegas para apoiar a abertura da CPI dos Empréstimos, proposta que perdeu força após a retirada de apoio do vereador Saimon Bessa.
O comportamento de parte dos vereadores do União Brasil tem sinalizado uma aproximação com o Executivo municipal. Em uma coletiva na sede da Polícia Federal, o vereador Aldenor Lima afirmou buscar diálogo com o prefeito David Almeida para avançar com pautas no Legislativo. Ele, juntamente com Everton Assis e Professora Jacqueline, todos do União Brasil, compõe a Mesa Diretora da CMM.
A federação partidária obriga os partidos a atuarem como uma só legenda por pelo menos quatro anos, exigindo maior coordenação e fidelidade nas votações. No âmbito nacional, a presidência da União Progressista será alternada entre os presidentes das siglas fundadoras, começando por Antônio Rueda, do União Brasil.
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