Brasil registra menor taxa de desemprego para o 1º trimestre desde 2012, segundo IBGE
Apesar da melhora na comparação anual, houve aumento em relação ao fim de 2024, quando a taxa era de 6,2%

Mesmo com leve alta em relação ao trimestre anterior, o Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com a menor taxa de desocupação para o período desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30), a taxa ficou em 7%, abaixo dos 7,9% registrados no mesmo período do ano passado e menor que o recorde anterior, de 7,2%, em 2014.
Apesar da melhora na comparação anual, houve aumento em relação ao fim de 2024, quando a taxa era de 6,2%. O IBGE explica que isso acontece por um fator sazonal: nos primeiros meses do ano, mais pessoas entram no mercado em busca de trabalho. Foram 891 mil pessoas a mais procurando emprego entre dezembro e março.
Em relação aos setores, os que mais perderam vagas foram:
construção civil (menos 397 mil postos);
alojamento e alimentação (menos 190 mil);
serviços públicos, saúde e educação (menos 297 mil);
e trabalho doméstico (menos 241 mil).
Mesmo com a queda no número de ocupados — cerca de 1,3 milhão a menos — o número de empregos com carteira assinada se manteve estável e renovou o recorde: 39,4 milhões de pessoas.
A taxa de informalidade ficou em 38%, a menor desde 2020.
Já o rendimento médio do trabalhador também bateu recorde e chegou a R$ 3.410 por mês. A massa salarial, que representa o total de dinheiro em circulação por meio dos salários, ficou em R$ 345 bilhões, próxima do maior valor já registrado.
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