Marinha autoriza operação de píer flutuante provisório em Itacoatiara para enfrentar estiagem
Estrutura do Grupo Chibatão garante logística e abastecimento do Amazonas em cenário de seca

A Marinha do Brasil autorizou oficialmente a operação emergencial do píer flutuante provisório do Grupo Chibatão, em Itacoatiara, como parte de uma estratégia preventiva para lidar com os desafios logísticos da estiagem prevista para 2025. A decisão foi anunciada após uma reunião na Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, onde o Capitão dos Portos, André Carvalhaes, confirmou a compatibilidade da estrutura com a segurança da navegação e o ordenamento do espaço aquaviário.
A medida retoma um modelo que já havia sido testado com sucesso em 2024, quando o píer flutuante provisório garantiu a atracação de dezenas de navios, permitindo o transporte de milhares de contêineres mesmo durante a seca mais severa dos últimos 122 anos. Naquele período crítico, a estrutura foi fundamental para evitar paralisações no abastecimento da Zona Franca e no comércio de Manaus.
Para o diretor-executivo do Grupo Chibatão, Jhony Fidelis, a autorização da Marinha é uma confirmação de que o planejamento antecipado é o caminho certo. “A expertise adquirida em 2024 nos permite agir com responsabilidade e eficiência. Esse planejamento garante que o Amazonas não pare, mesmo diante de eventos climáticos extremos”, destacou.
O Capitão dos Portos, André Carvalhaes, reforçou que a avaliação técnica considerou a operação do píer segura e necessária, além de estar alinhada ao interesse público regional.
Mesmo que as previsões para os níveis dos rios em 2025 sejam menos críticas que as do ano anterior, o Grupo Chibatão mantém o compromisso de garantir a segurança logística e a continuidade do abastecimento no estado, reforçando a prevenção como estratégia permanente.
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