Mais previsões: Meteorologia 25 dias

Web TV ao Vivo

NATIVACAST

TRETAS

NATIVA TV HIT

BOLETIM NTV

Aterro sobre Rio Curuçá desaba e trecho da BR-319 segue parcialmente interditado há mais de 40 horas

Rompimento ocorreu no sábado (31), no trecho onde é feito o acesso à balsa construído provisoriamente para travessia de veículos. Aterro sobre Rio Curuçá...

Aterro sobre Rio Curuçá desaba e trecho da BR-319 segue parcialmente interditado há mais de 40 horas
Aterro sobre Rio Curuçá desaba e trecho da BR-319 segue parcialmente interditado há mais de 40 horas (Foto: Reprodução)

Rompimento ocorreu no sábado (31), no trecho onde é feito o acesso à balsa construído provisoriamente para travessia de veículos. Aterro sobre Rio Curuçá desaba e BR-319 segue interditada há mais de 40 horas O aterro provisório utilizado para a travessia de veículos sobre o Rio Curuçá, no trecho onde uma das pontes da BR-319 desabou em 2022, foi destruído pela correnteza no sábado (31), interrompendo completamente o tráfego na altura do quilômetro 23 da rodovia e comprometendo o único caminho para a travessia no trecho. A interdição, que já dura mais de 40 horas, afeta diretamente a mobilidade entre os municípios de Careiro e Manaus, e não há previsão oficial para a normalização total do tráfego, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Não há cidades ou comunidades isoladas. ​​📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Segundo a PRF e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o rompimento foi causado pela força da correnteza, intensificada pelo aumento do nível do Rio Curuçá. A estrutura provisória começou a funcionar 35 dias após o desabamento da ponte. Por volta das 20h da segunda-feira (2), a via foi liberada para a circulação de veículos de pequeno e médio porte. A BR-319 é a única rodovia que liga os estados do Amazonas e Roraima ao restante do país. A rota parcialmente bloqueada possui alto fluxo de caminhões usados para o transporte de cargas enviadas por outros estados ao Amazonas. A única alternativa para os motoristas que trafegam pela rodovia chegarem a Manaus com a interdição é acessando um ramal que dá acesso ao município de Iranduba e seguir para a capital amazonense pela rodovia AM-352. Entre as pessoas afetadas pela interrupção no tráfego de veículos está o empresário Charles Maurício. Ele, que cuida da parte operacional de um hotel de selva na região, relatou que o rompimento tem atrasado a chegada de clientes tanto no município de Careiro, quanto em Manaus. "Os turistas estão atravessando numa pequena embarcação para chegar até o hotel. A gente está pagando pra fazer essa travessia para que consiga dar andamento no trabalho, mas tudo tá atrasado, levando de 1h a 2h, isso com a gente procurando outras alternativas pra seguir no trajeto", contou. Em nota, o Dnit informou que equipes do órgão estão mobilizadas no local desde o domingo (1º), com o objetivo de restabelecer o tráfego o mais breve possível. A previsão inicial era de que o acesso fosse liberado nesta segunda-feira (2), mas até a atualização mais recente desta reportagem a via seguia intransitável. A PRF orientou que motoristas evitem o trecho e busquem rotas alternativas enquanto as equipes trabalham na recuperação da travessia. O empresário Charles Maurício adiantou ainda ao g1 que, diante da interdição, uma das rotas alternativas adotadas por motoristas tem sido o Ramal do São José. Segundo ele, a balsa está encostando nesse ponto para realizar o transporte de veículos até o município de Iranduba, na Região Metropolitana. De lá, os condutores seguem viagem até Manaus. Desabamentos Balsa usada para travessia em novembro de 2022. William Duarte/Rede Amazônica A queda da ponte sobre o Rio Curaçá aconteceu no dia 28 de setembro de 2022 e resultou na morte de cinco pessoa, além de deixar mais de 10 feridos. Carros foram arremessados sobre o rio e uma ponte provisória foi montada no local para não interromper o fluxo da rodovia. Dez dias depois, outra ponte caiu no km 25 da mesma rodovia. Em maio deste ano, o DNIT informou que a nova ponte sobre o Rio Curuçá deve ser entregue até setembro. A estrutura foi ampliada em relação à anterior, com 150 metros de extensão e 13 metros de largura. O superintendente regional do DNIT, Orlando Fanaia, destacou os desafios enfrentados para manter a rodovia em funcionamento. "É um desafio manter a rodovia trafegável. São 400 km de rodovia não pavimentada, em uma região com dificuldade de insumos, sem material de base, a pedra vem de longe. Esses desafios estão sendo enfrentados com muitas ações em andamento", afirmou. As obras da nova ponte sobre o Rio Curuçá foram retomadas em dezembro do ano passado. Além dela, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também está em reconstrução, com entrega prevista para novembro deste ano. Os investimentos nas duas estruturas somam R$ 50 milhões e um terceiro trecho, sobre o rio Igapó-Açu, está atualmente em fase de licitação. Ponte interditada na BR-319 desaba e isola região no AM