Mais previsões: Meteorologia 25 dias

Web TV ao Vivo

NATIVACAST

BOLETIM NTV

NATIVA TV HIT

TRETAS

MP cobra construção urgente de presídio para semiaberto em Manaus

Após interdição do Compaj, presos do semiaberto seguem sem estrutura adequada; maioria não é monitorada, segundo o Ministério Público. MP quer construçÃ...

MP cobra construção urgente de presídio para semiaberto em Manaus
MP cobra construção urgente de presídio para semiaberto em Manaus (Foto: Reprodução)

Após interdição do Compaj, presos do semiaberto seguem sem estrutura adequada; maioria não é monitorada, segundo o Ministério Público. MP quer construção de presídio para detentos do semiaberto em Manaus. Divulgação O Ministério Público do Amazonas quer que o Estado construa, com urgência, uma unidade prisional exclusiva para presos do regime semiaberto em Manaus. A cobrança virou alvo de uma ação civil pública, que dá prazo de 90 dias para que o governo apresente um plano com cronograma da obra — sob pena de multa diária. A ação foi informada nesta sexta-feira (13). Desde a interdição do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em 2018, não há estrutura adequada para esse tipo de cumprimento de pena. A alternativa adotada foi o uso de tornozeleiras eletrônicas, mas mais da metade dos presos atualmente nem sequer está monitorada. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Para o MP, a falta de estrutura específica compromete a aplicação correta das penas e escancara falhas na execução penal no Amazonas. O regime semiaberto, por lei, exige condições que permitam a progressão do apenado, com possibilidade de trabalho externo e retorno ao presídio. Sem uma unidade compatível, o sistema opera de forma improvisada e fora do que determina a legislação. A promotora Eliana Amaral também chama atenção para os impactos sociais da omissão. Segundo ela, a ausência de políticas sérias de reintegração contribui para o ciclo da criminalidade e prejudica não só os detentos, mas toda a sociedade. "A iniciativa tem o potencial de transformar a vida de muitos detentos, ao oferecer oportunidades de reinserção social e ressocialização. A ação civil pública não busca apenas melhorar as condições de vida dos detentos, mas também visa reforçar a segurança nas comunidades, com a redução dos índices de criminalidade", ressaltou a promotora. Massacre no Compaj, em Manaus, completa 5 anos